Dia sa Santa: 15 de Setembro
Teve desejo de ser religiosa aos 13 anos, depois casada ainda jovem, não teve um bom marido, enfastiada dos prazeres do mundo resolveu abandona-lo e procurou conselho de uma irmã freira que esta a aconselhou a procurar um sacerdote para confissão.
Não foi sem grande sacrifício que Catarina se decidiu a ajoelhar-se aos pés do sacerdote. Mal, porém, se achava no confessionário, quando uma luz divina a iluminou de tal maneira que, no reconhecimento da bondade de Deus da própria culpa, caiu por terra suplicando a Deus
Voltou para casa com propósito de preparar-se para uma boa confissão geral. Uma dor tão forte dos pecados apoderou-se-lhe da alma, que receou seriamente não mais poder resistir. Parecia-lhe ver Jesus em frente, levando a pesada cruz, derramando copioso sangue e dizer-lhe: “Eis meu sangue derramado por ti e pela extinção dos teus pecados”.
Jesus revela a Santa Catarina de Genova, o Purgatório e o Inferno.
Através do Divino fogo com a qual foi purificada na vida mortal, ela pode entender o estado das almas do Purgatório. Jesus lhe disse: "A alma é como ouro, deve ser purificada no fogo".
Revelou a ela que como o sol não pode penetrar em uma superfície coberta, assim e ao mesmo modo, também a chama do seu amor não pode penetrar nas almas que colocam a resistência a receber o seu Amor Purificador, porque Ele respeita a liberdade dos homens.
A alma que não deseja ser purificada na vida terrena e não encontra prazer na purificação, deverá sofrer uma purificação mais forte no Purgatório. Porque aqui na terra encontra complacência e consolação no Senhor.
“Ó meu Deus, para fugir de um pecado, ainda que leve, eu me jogaria, se fosse preciso, em um abismo todo em chamas, aí permanecendo por toda a eternidade, ainda que, cometendo pudesse sair imediatamente”.
(Santa Catarina de Gênova)
Fonte:
www.filhosdapaixao.org.br
Na luz Perpétua, 2ª. ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico - Juiz de Fora - Minas Gerais, 1935