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O Aviso de Garabandal

Quanto ao Aviso, as referências iniciais datam de 1º de janeiro de 1965. Neste dia, Conchita se encontrava sozinha nos pinheiros, quando a Virgem lhe comunicou que daria uma última mensagem ao mundo, a qual iria encerrar o ciclo de Garabandal. A seguir, transmitiu uma mensagem particular, que ela prontamente comunicou ao padre Laffineur. Diz o seguinte:

"O Aviso que a Virgem vai nos enviar é à maneira de castigo, para aproximar os bons mais de Deus e para advertir os demais. Em que consiste o Aviso, não posso revelar. A Virgem me pediu para manter em segredo. Queira Deus que, graças a esse Aviso, nos emendemos e cometamos menos pecados contra ele.

Causará mortes? - perguntou-lhe por escrito Laffineur.

Se morremos - foi a resposta -, não será pelo fato do Aviso em si, mas pela emoção que teremos ao vê-lo e senti-lo".

"Palavras simples, precisas e muito claras - comenta Laffineur -. Deviam bastar, como deveriam Ter bastado as da Irmã Lúcia, de Fátima, quando, em 1938, escrevia ao seu bispo: 'Creio que aquilo a que chamam de aurora boreal é justamente o sinal que a Virgem me deu de que os acontecimentos profetizados estão próximos'. Tais acontecimentos fizeram mais de 26 milhões de mortos".

Sobre a natureza do Aviso, temos ainda esta explicação de Conchita à tia Maximina, que ela depois consignou por escrito: "Disse-me que um dia iríamos sofrer um desastre horrível. Em todas as partes do mundo. Ninguém escapará. Os bons, para se aproximarem mais de Deus; os outros, para se emendarem. Seria preferível morrer a suportar, por 5 minutos que fosse, o que nos espera".

"Já a sua realização será um novo motivo de credibilidade, anunciá-lo e reafirmá-lo a todos é a solicitude mais fraterna que podemos Ter para com o mundo", aconselha o padre Laffineur.

"Se eu não conhecesse o Castigo que está por vir - continua Conchita, explicando à jovem Angelita -, diria que não há castigo maior do que o Aviso. Mas ele durará bem pouco tempo".

"Será horrível em grau máximo - explica ainda. Ah, se eu pudesse contá-lo a vocês como a Virgem me contou a mim! Ele é um fruto dos nossos pecados. Pode produzir-se de um momento para outro; eu espero-o todos os dias. Se soubessem o que é, ficariam horrorizados!".

Por que não o torna público, para que o saibam todos os que vêm aqui? - pergunta-lhe alguém.

Estou cansada de dizer, ninguém faz caso.

Dias mais tarde, voltam ao assunto:

Conchita, desde que me fez estas confidências, penso muitas vezes no céu.

Eu também - responde a vidente. De modo especial quando vou para a cama. Tenho muito medo de que aconteça durante a noite. Não nos damos conta da medida com que ofendemos ao Senhor. A Virgem me disse que todos sabem da existência do inferno e do céu. Mas pensam nisto apenas por medo e não por amor a Deus. Por culpa dos nossos pecados, seremos nós mesmos a causa da natureza do Aviso.

Outros esclarecimentos encontramos nas respostas a um questionário de 14 de setembro de 1965:

"O Aviso é uma coisa que vem diretamente de Deus. Será visível no mundo inteiro, qualquer que seja o lugar onde alguém se encontre. Será como que a revelação (interior a cada um) dos nossos pecados. Vê-lo-ão e sentirão tanto os crentes quanto os não crentes de todos os países". E mais: "É como uma purificação para o Milagre. É como uma catástrofe. Fará com que pensemos nos mortos, ou seja, que prefiramos estar mortos a sofrer o Aviso".

Quando aos efeitos sobre o íntimo de cada um, Conchita explica: "O Aviso será uma correção de consciência do mundo... O Senhor o enviará para nos purificar, a fim de podermos apreciar melhor o Milagre, pelo qual nos prova claramente o seu amor".

Uma senhora, depois de ouvir as explicações de Conchita lhe observou:

Sabe-se que está se aproximando da terra um cometa. Não será isto o Aviso?

Não sei o que é cometa. Mas se é alguma coisa que depende da vontade dos homens, não. Se, porém, depende de Deus, é possível.

"Saímos em direção à igreja - prossegue aquela senhora - e Conchita me pegou pelo braço. Eu lhe disse:

Conchita, reze por mim, tenho medo, muito medo.

Sim, o Aviso é terrível! Mil vezes pior que terremotos".

A senhora empalidece.

Qual é a natureza do Aviso? - pergunta.

Será como fogo. Não queimará a nossa carne, mas o sentiremos no corpo e no espírito. Todas as nações e todas as pessoas o sentirão da mesma forma. Ninguém escapará. E mesmo os não crentes conhecerão o temor de Deus. Mesmo que te metas em casa e feches a porta e os postigos, não escaparás; sentirás e verás, apesar de tudo. Sim, é verdade que a Virgem me disse o nome do fenômeno. Este nome existe no dicionário. Começa com A. Mas me pediu para não revelar.

Conchita, estou com tanto medo!

Sorrindo, ela pegou a amiga pelo braço:

Sim, mas depois do Aviso, você amará muito mais a Deus.

Um aspecto complementar das declarações de Conchita nos é fornecido por Jacinta, em fevereiro de 1976: "O Aviso será de muito curta duração, alguns minutos; mas esse pouco de tempo se nos tornará tremendamente longo, pela dor que nos causará... Virá sobre nós como um fogo do céu, que repercutirá profundamente no interior de cada um. À sua luz veremos com toda a clareza o estado da nossa consciência, 'vivenciaremos' o que significa perder a Deus, sentiremos a ação purificante de uma chama abrasadora. Em resumo, será como passar pelo juízo particular ainda em vida, na intimidade de cada um".

Esta purificação tem por fim nos deixar em forma para o Milagre; de outra maneira, como poderíamos resistir à sobre-humana e maravilhosa experiência que haveremos de Ter no Milagre? Talvez fosse por não Ter passado previamente pelo Aviso que ocorreu a morte do padre Luís Andreu, horas depois de Ter contemplado aquilo que nem as meninas ainda viram.

Extraido do livro: Garabandal os Tempos Finais, de Olivo Cesca.

O MILAGRE e CASTIGO

Autor:

Data: 10/03/2011
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