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Profecia de Nosso Senhor Jesus Cristo - parte da Bí­blia comentada.

(inserido alguns comentários)

Quem lê a profecia de Nosso Senhor pode perguntar o seguinte: Quando acontecerá a crise de caridade?

Jesus não revelou o tempo, mas descreveu apenas os sinais que acontecerão naquele tempo; já a São Nilo, Deus revelou não só os sinais daquele dia, mas também a época, que seria meados do século XX.

Logo mais adiante vocês poderão comparar a profecia de São Nilo com as de Nosso Senhor, e notar a maravilhosa identidade que há entre elas.

"Mas o que perseverar até o fim, esse será salvo". (Mt. 24, 13).

Estas palavras indicam uma profunda crise de fé, que se dará nos fins dos tempos, que culminará numa apostasia quase geral. "Perseverar" é um termo que significa permanecer firmes na fé.

"Será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, em testemunho a todas as gentes; e então chegará o fim." (Mt. 24, 14).

Aqui Nosso Senhor Jesus Cristo fala que quando o mundo todo conhecer o Evangelho, então se dará o fim.

A profecia fala que o Evangelho será pregado a todos, não fala, porém, que será aceito por todos.

Em muitos lugares o evangelho foi impedido de entrar, ou não entra mais sob pena de crime, no caso de países mulçumanos.

Trata-se, pois, de uma reação dos cristãos que permanecerão fiéis na época da apostasia.

Quando os "Apóstolos dos Últimos Tempos" saírem à luz, como o que Nossa Senhora da Salette, se dará a batalha decisiva. E a reação dos ímpios ao apostolado dos "Apóstolos dos últimos tempos" será igual àquela dos judeus contra o Proto-Mártir Santo Estevão (Atos 7, 54-60).

"Quando, pois, virdes a 'abominação da desolação' que foi predita pelo profeta Daniel, ´posta no lugar santo´ - o que lê entenda - então os que se acham na Judéia, fujam para os montes; o que se acha sobre o terraço, não desça para tomar coisa alguma de sua casa, e o que está no campo, não volte atrás para tomar o seu manto. Ai das mulheres grávidas e das que tiverem crianças de peito naqueles dias! Rogai para que não seja a vossa fuga no inverno, ou em dia de sábado; porque então será grande a ´tribulação', como nunca foi, desde o principio do mundo até agora 'nem jamais será.'" (Mt. 24, 15-21).

Aqui Nosso Senhor Jesus Cristo faz referência ao profeta Daniel, que disse, entre outras coisas, o seguinte: "no meio da semana fará cessar a hóstia e o sacrifício; estará no templo a abominação da desolação; e a desolação durará até a consumação e até o fim". (Dan. 9, 27).

Esta profecia tem profunda relação com a profecia de Lerida, com a de São Nilo, e com a de Nossa Senhora de Fátima.

São Nilo: "As Igrejas serão privadas de pastores piedosos e tementes a Deus, e infelizes dos cristãos que restarem sobre a terra"

Profecia e Lérida (1881): "maquinadas por falsos teólogos, eles atraiçoarão sua missão de guias do meu povo, introduzindo no Templo Santo um culto indigno, de raízes pagãs. Ensinarão uma doutrina adulterada."

Nossa Senhora de Fátima: "chegado ao cimo do monte, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que lhe dispararam varios tiros e setas, e assim mesmo foram morrendo uns trás outros os Bispos Sacerdotes, religiosos e religiosas e varias pessoas seculares"

Santo Afonso de Ligório diz que esta profecia anuncia que no final dos tempos o Santo Sacrifício da Missa cessaria. Portanto, estas palavras são terríveis, pois revelam o ódio e a guerra que o Inferno e os ímpios moverão contra o Sacrifício do Altar e contra o Santíssimo Sacramento.

A "hóstia" é o Santíssimo Sacramento do Altar, o próprio Cristo Jesus; a Missa é o Santo Sacrifício de Jesus que se atualiza e com todas as suas orações, cerimônias e rituais que levam a adorar este Sacrifício.

A profecia fala, portanto, da profanação da Missa e da Hóstia; fala que no final dos tempos não haverá mais missas válidas, já que aos poucos a Missa será modificada em suas orações, cerimônias e rituais.

A profecia fala, pois, de uma terrível crise de Fé nos Sacerdotes e pessoas consagradas a Deus; crise tão terrível e tão abominável, que fará as pedras e o mármore chorarem lágrimas de sangue! São muitas as imagens de Nossa Senhora que chora, inclusive como a de Naju, Coréia do Sul.

Nosso Senhor fala para fugirmos dessa crise, correndo "para os montes".

São Gregório Magno, o Papa vidente, no seu comentário sobre o anticristo, ensina que "montes", aqui, significam os Santos da Igreja, que são os baluartes da Fé Católica.

Portanto, segundo São Gregório Magno, no tempo da crise, ou da "abominação da desolação", devemos nos refugiar nos Santos Canonizados, ou seja, crer e fazer o que eles criam e faziam.

Amar a Cristo do jeito que eles amavam; crer a Cristo do jeito que eles creram; adorar a Cristo do jeito que eles adoravam; receber a Cristo na Eucaristia do jeito que eles o recebiam; seguir a mesma missa que eles seguiram.

Prestem bem a atenção nessa profecia, porque quem chamou essa crise de "abominável" foi Jesus Cristo, em pessoa, e Ele é Deus.

Nós não conseguimos compreender a gravidade dessa crise, só Deus pode compreender! E quando Ele chama uma coisa de "abominável" é porque essa coisa é abominável mesmo, com todo o rigor da palavra. É Deus quem vê e fala!

Vamos consolar ao nosso Bom Deus, permanecendo fiéis a tudo aquilo que Ele nos ensinou!

Defender a Missa e a Hóstia é coisa tão grande, mas tão grande, que a beleza e a grandeza desta luta só será conhecida no céu!

Vocês conhecerão a gravidade dessa profecia ao ler trecho excerto da profecia de Lerida.

Nosso Senhor falou que essa crise ou "Tribulação" será a "última". Portanto, a guerra do inferno contra a Missa, a Hóstia e o Sacerdócio, será a batalha final e decisiva!

"Se não se abreviassem aqueles dias, não se salvaria pessoa alguma; porém, serão abreviados aqueles dias em atenção aos escolhidos. (Mt. 24, 22).

"Aqueles dias", de que fala Nosso Senhor, são os dias da "grande tribulação", o "final dos tempos", ou o final do império do "Anticristo".

1ª) Nosso Senhor "abreviaria" os "dias" ou por protelação, adiando o castigo final, para dar "tempo" das pessoas se arrependerem de seus pecados e se salvarem do fogo do Inferno;

2ª) Ou por antecipação, adiantando o castigo, para que os convertidos, ou escolhidos, não sejam seduzidos e arrastados pela grande onda de pecados que assolará a terra naqueles dias;

3ª) Ou por diminuição, diminuindo o tempo e a intensidade dos castigos e das desgraças que se sucederão naqueles dias.

Nosso Senhor fala que a crise de Fé e de Moral serão tão grandes, mas tão grandes, que se não se "abreviassem", pessoa alguma se "salvaria", como que indicando a extensão da onda de crimes e pecados que destruirão a sociedade do final dos tempos.

Portanto, o pecado, ou o "esquecimento" de Deus (Oséias, 4), será geral, atingirá todos os povos, e todas as pessoas ofenderão a Deus. Para que "pessoa alguma" não se salve, é preciso que elas estejam em estado de pecado mortal. Portanto, o final dos tempos será o tempo da apostasia, dos pecados carnais, da impiedade, da corrupção, da sensualidade, e da rejeição a Deus e sua Igreja.

Para fazermos parte dos "escolhidos" é preciso que nos voltemos para Deus, através de orações e jejuns, confissões e comunhões!

Nossa Senhora entregou a São Domingos de Gusmão a arma que vencerá todas as batalhas! Esta arma é o Santo Rosário!

Portanto, quem quiser salvar a sua alma, deve, antes de tudo, recitar o Santo Rosário ou ao menos o Terço que, segundo afirma São Luiz Grignion de Montfort, salva até mesmo aqueles que se "consagraram ao Demônio". Isto nos ensina que a nossa esperança não deve esmorecer, que devemos lutar até o fim contra o pecado!

"Quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé sobre a terra?" (Lc.18, 8).

Nosso Senhor fala, aqui, de sua Segunda Vinda a esta terra, que será gloriosa. Fala que uma crise universal de Fé precederá a sua Segunda Vinda.

Quando comparamos estas palavras de Nosso Senhor com a triste situação da sociedade deste século XX, então forçoso é chegar à conclusão de que estes são os tempos anunciados por Ele.

Para que naquele "Grande Dia", que estamos já vivendo, possamos salvar as nossas almas, e as de nossos irmãos, do terrível fogo do Inferno, é necessário "invocar o Nome do Senhor" (Atos 2, 21), ou seja, "rezar e rezar muitos terços".

Fonte de pesquisa: Profecias Apocalípticas, do autor Gershonius Silvae; e Portal Anjo.

Autor:

Data: 02/03/2011
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