Após o tsunami de 27 de dezembro de 2004, a ONU divulgou um estudo mostrando que os desastres naturais aumentaram em 60% em relação à década passada. Carlos Nobre, embora acredite na participação humana na mudança do clima, explica em entrevista que "no ano passado tivemos um numero recorde de furacões na América do Norte. Tivemos um número excepcionalmente grande de tufões no Japão e também um recorde de tornados nos Estados Unidos. E a explicação é a mesma do furacão Catarina: ninguém pode dizer que é o aquecimento global, mas não se pode descartar a possibilidade de que os extremos climáticos estejam se tornando mais freqüentes". John Gummer, ex-secretário britânico do Meio Ambiente, também toca no mesmo ponto: "A mudança climática não é mais um tema que aceite argumentos contrários. Não há registros históricos de outra época em que a temperatura mundial tenha aumentado tanto e tão rapidamente. Nem mesmo a investigação sobre os 400 mil anos da Era do Gelo revela algo paralelo. Estamos, portanto, diante de um território desconhecido."
Todos os modelos climáticos baseados na emissão de gases falharam. A causa está em alguma coisa que os cientistas desconhecem.
Nos últimos anos, ao estudar os derretimentos das geleiras, os cientistas estão descobrindo, para nosso terror, que o calor não está vindo de cima para baixo - como se espera de uma mudança atmosférica oriunda da poluição - mas de baixo para cima (algo no qual o ser humano não tem a menor participação). O planeta está aquecendo. Geologistas indianos disseram que o centro da Terra está como um reator nuclear descontrolado, e o magma (normalmente em estado de plasma) já está em estado líquido, o que prenuncia mais e mais erupções de vulcões, como já aconteceu no ano passado (onde 12 vulcões estavam ativos simultaneamente ao redor do globo) e está acontecendo com o Santa Helena.
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