“Não se deveria contar o tempo passado em oração, mas o tempo em que não se reza… Questão de amor… Rezar sempre? Quais novos “Nicodemos”, respondemos: impossível! Oração é vida teologal em exercício… vida da alma em Deus… vida das três Pessoas Divinas em nós. É para isso que a alma foi feita” (Lochet)
É a queixa do Papa. “De uns tempos para cá, até os bons, até os fiéis, até os consagrados a Nosso Senhor, rezam menos” (Paulo VI, 13.8.1969)
Os quatro evangelistas fornecem-nos, sobre a oração, material em abundância: prova que a oração foi tida na Igreja primitiva como assunto importante.
O que aumenta o mérito da oração é orar com amor. Como disse Isabel da Trindade, ainda criança, a uma senhora que estranhou suas longas horas de adoração perante Jesus no sacrário: “Madame, nós nos queremos muito”.
Quando uma alma pára de rezar, nós a consideramos como nossa, disse o demônio ao santo milagreiro Pierre Lamy, vigário num subúrbio de Paris, +1931.
Nossa Senhora assiste à sua missa, e no memento dos vivos insiste: “É preciso pedir mais; pois há abundância e superabundância para dar”.
“Para falar com Deus, não é necessário talento. Eloqüência e oratória são inúteis. Cartas de recomendação (dos grandes desta terra) são contra-indicadas, e em nada favorecem. Miséria e humildade ainda são a nossa melhor recomendação. Nada de cerimônias. Nada de rubricas e etiquetas a observar. Basta a fé que transporta montanhas” (F. W. Faber 1. c.)