Segundo a Vida Espiritual comentada e explicada de Tanquerey, a vontade governa todas as demais faculdades do homem. Regular a vontade é regular o homem todo. Os meios para educá-la consistem em trabalhar a inteligência no qual esta fornece convicções profundas que servem com guia. Essas convicções ajudam a seguir o que é conforme a vontade de Deus. Um exame de consciência e reafirmação dos princípios básicos assumidos em seguir a Deus é muito bom. Por exemplo, se quero ser feliz, confio-me inteiramente a Cristo, então devo evitar todo obstáculo que se opõe: o pecado. Devemos procurar repetir o que São Paulo disse: “Senhor, o que queres que eu faça?” (At 9,6).
Ainda segundo o livro deve se operar as convicções com:
Decisão – sem perder tempo com dúvidas sem fim.
Firmeza – por mãos a obra sem esperar por grandes ocasiões.
Constância – renovam-se sempre os esforços, não se levar pelas quedas.
O terceiro ponto é pedir com humildade e confiança a graça de Deus. Renovar as convicções sobre a necessidade da graça.
De acordo com São João da Cruz, fazer a vontade de Deus é muito uma questão de caridade, fazemos isso para amá-lo, e quando se ama não se fica fazendo medições, simplesmente vamos além, cumprimos assim o primeiro mandamento.