Sta. Catarina de Sena reza pelos pecadores. Seu primeiro troféu é o blasfemador André Nandini, convertido ao amor de Deus na hora da morte. Depois Deus pede-lhe expressamente: “Recomendo-te que rezes com fervor e com perseverança pela conversão dos pecadores; quero que por eles me faças violência com preces e lágrimas”. Sta. Teresinha salvou o tríplice assassino, Pranzini, um minuto antes de morrer na forca.
Em nosso século, Jesus diz a Gertrudes Maria (1907): “Vem comigo. Vou percorrer o mundo todo. Bato à porta de todos os corações. A maioria recusa entrada. Vem, acompanha-me. Enquanto bato, tu rezas. Quando sou rejeitado, tu me consolas”. “Fiz o que Jesus pediu. O dia todo ficamos visitando o mundo inteiro: com Jesus, tudo vai ligeiro”.
Sta. Margarida Alacoque deixou-nos dito: “Um justo pode alcançar o perdão de mil pecadores”. Sta. Coleta pediu certa vez a conversão de mil pecadores. Depois, refletindo melhor, ou pior, espantou-se do seu pedido, que lhe pareceu temerário. A Santíssima Virgem apareceu-lhe sorrindo e mostrando-lhe os convertidos. Eram mil.
O’Connel, o libertador da Irlanda no século XIX, rezou terços no Parlamento de Londres, durante as sessões que decidiram o destino de sua pátria. Ganhou batalhas parlamentares tão deslumbrantes, diz ele, graças aos terços de sua mãe, na Irlanda.
Fonte: Pe João Beting, Manual de teologia mística.