-A negação dos Mandamentos de Deus (os 10).
-Negação de Jesus como único Salvador.
-Considerar que o pecado não leva às trevas.
-Não seguir a doutrina de Jesus e dos apóstolos, dizendo que há outras doutrinas que levam a Deus ou que podem ser Deuses.
A profecias bíblicas já mostram que é incompatível suas profecias com as do movimento nova era e espíritas, porque as bíblicas falam da perda de fé nos últimos tempos, que atinge as Igrejas cristãs, principalmente a Igreja Católica, no qual deixa de crê na verdade do evangelho para crer em outras doutrinas:
"Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas." (2Tm 4,3-4)
Essa é o perfeito cumprimento porque na nova era e espiritismo são outros mestres, onde cada um pode chegar a uma perfeição divina, ser um iluminado.
"nos últimos dias haverá um período difícil. Os homens se tornarão egoístas, avarentos, fanfarrões, soberbos, rebeldes aos pais, ingratos, malvados, desalmados, desleais, caluniadores... Deles fazem parte os que se insinuam jeitosamente pelas casas e enfeitiçam mulherzinhas carregadas de pecados, atormentadas por toda espécie de paixões, sempre a aprender sem nunca chegar ao conhecimento da verdade." 2Tm 3,1-3.6s
E as conseqüências acima são da falta da verdadeira doutrina pregada pelos apóstolos que hoje em dia é cada vez mais esquecida.
"Acautelai-vos, que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos (...) Surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos (...) Então, se alguém vos disser:
Olhai, o Cristo está aqui, ou ali, não lhes deis crédito. Pois surgirão falsos cristos e falsos profetas." (Mateus 24)
Tais movimentos elegem vários Cristos (Ungidos) no qual cada um poderá se tornar um ungido ou iluminado através da evolução própria dessas seitas. Quando na verdade o homem só cresce na graça de Deus pelos meios que Jesus e os apóstolos deixaram claro na Bíblia.
"Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos ferozes." (Mateus 7,15)
"Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo." (I João 4,1)
E as profecias bíblicas continuam mostrando que os falsos profetas que estão desacordo com a doutrina Bíblica já estão a surgir:
"Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema" (Gal. 1,8)
Então se nem de anjos são aceitos a acreditar em um diferente evangelho, muito menos invocação de espíritos e seres ditos "evoluídos".
"Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos..." (Mateus 24,11)
"Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias perniciosas, negando o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." (II Pedro 2,1)
Vemos acima que as heresias que fizeram contra a Igreja Católicas só levou a tais adeptos de tais heresias a perda de fé em Jesus, conforme vemos nos países europeus que se tornaram adeptos das heresias protestantes, hoje se afastaram da fé em Jesus Cristo.
E como muitas seitas, inclusive os Espiritismo, de que nada valeu a crucificação de Jesus Nosso Senhor para resgatar o homem: "negando o Senhor que os resgatou". Essa heresia é da reencarnação, de que se livrar do mundo material seria um bem. Jesus nos resgatou do pecado, oferecendo-se em sacrifício.
"Ó Timóteo, guarda o bem que te foi confiado! Evita as conversas frívolas e mundanas, assim como as contradições de pretensa ciência(conhecimento ou gnose)." (1Tm 6,20)
A gnose é base para muitas seitas da nova era, teve muita influência no Espiritismo.
Concluindo: A principal deturpação desses movimentos que anunciam um novo evangelho é dizer que os Católicos e os protestantes interpretam os evangelhos de um modo diferente, claro que este será o primeiro argumento destes movimentos espíritas e nova era, já que eles anunciam um novo evangelho. Quando na verdade o evangelho nunca foi modificado ou deturpado em suas escritas originais, veja este artigo abaixo:
Sinaisdostempos.org
---
Segunda parte (análise) de um artigo:
2a. Análise: a integridade das informações constantes no Evangelho
Será que as informações constantes nos Evangelhos foram preservadas de modo seguro até serem colocadas por escrito?
Sabemos agora que os Evangelhos procedem direta ou indiretamente do testemunho ocular. Mas será que as informações que eles contêm foram preservadas de modo confiável até que fossem postas por escrito anos mais tarde?
Essa é mais uma das objeções de não cristãos em relação à confiabilidade histórica dos Evangelhos. Um exemplo desta objeção está na obra "A history of God", da ex-freira Karen Armstong:
"Sabemos muito pouco sobre Jesus. O primeiro relato mais abrangente sobre sua vida aparece no evangelho segundo São Marcus, que só foi escrito por volta do ano 70, cerca de 40 anos depois de sua morte. Àquela altura, os fatos históricos achavam-se misturados a elementos míticos que expressavam o significado que Jesus havia adquirido para seus seguidores. É esse significado, basicamente, que o evangelista nos apresenta, e não uma descrição direta e confiável" (1)
Em poucas palavras, para a senhora Armstong os Evangelhos foram escritos muito tempo depois da ocorrência dos acontecimentos, o que levou-os a terem sua redação contaminada por lendas que se desenvolveram durante esse período. Se repararmos bem, há dois pontos a serem tratados nesta objeção: a data da redação dos evangelhos e o segundo é se eles foram contaminados por lendas.
a) A data da redação dos Evangelhos
As datas estabelecidas no meio acadêmico, mesmo nos círculos mais liberais, situam Marcos nos anos da década de 70, Mateus e Lucas na década de 80, e João na década de 90 (2). Há estudiosos como o já mencionado Dr. Craig Blomberg que defendem uma data mais recente para os Evangelhos. Segundo ele: "Atos termina, aparentemente, sem um conclusão. Paulo é a personagem principal do livro, e se encontra preso em Roma. É assim, abruptamente, que o livro acaba. O que acontece com Paulo? Atos não nos diz, provavelmente porque o livro foi escrito antes da morte dele. (...) Isso significa que o livro de Atos não pode ser posterior a 62. d.C. Assim, podemos recuar a partir desse ponto. Uma vez que Atos é o segundo tomo de um volume duplo, sabemos que o primeiro tomo - o evangelho de Lucas - deve ter sido escrito antes dessa data. E ja que Lucas inclui parte do evangelho de Marcos, isto significa que Marcos é ainda mais antigo. Se trabalharmos com a margem aproximada de um ano para cada um, chegaremos à conclusão de que Marcus foi escrito por volta de 60 d.C., talvez até mesmo em fins da década de 50. Se Jesus foi morto em 30 ou 33 d.C., temos aí um intervalo de, no máximo, 30 anos aproximadamente." (2)
Nestas datas ainda viviam testemunhas oculares da vida de Jesus, tanto aquelas que gostavam Dele, quanto àquelas que lhe foram hostis. E estas últimas serviriam de parâmetro de contestação caso houvesse nos Evangelhos algo estranho à vida de Jesus. Pouca gente sabe mas as duas biografias mais antigas sobre Alexandre, o Grande, foram escritas por Ariano e Plutarco depois de mais de 400 anos de sua morte, ocorrida em 323 a. C. E no entanto, os historiadores as consideram muito confiáveis. Se compararmos estes dados com as datas aceitas pela Academia em relação aos Evangelhos, podemos afirmar que os Evangelhos são notícia de última hora.
b) Hove tempo para que os Evangelhos tivessem sido contaminados por lendas?
Neste intervalo de 30, ou -no pior das hipóteses- 40 anos entre os acontecimentos e a redação dos Evangelhos, será que foi possível o surgimento de lendas acerca de Jesus? Novamente retomando o caso de Alexandre, o Grande, todo material considerado lendário sobre ele só apareceu após as duas biografias antes mencionadas. Isso significa que por 500 anos a história de Alexandre ficou intacta.
Podemos ainda comparar os Evangelhos com outras literaturas. Por exemplo, embora as Gathas de Zoroastro, que datam de 1000 a.C. sejam consideradas autências pela maioria dos estudiosos, grande parte de suas escrituras do zoroatrismo só foram postas por escrito no séc. III d.C. A biografia pársi mais popular de Zoroastro foi escrita em 1278 d.C. Buda que viveu no séc VI a.C., só teve sua doutrina e vida registrados no séc. I d.C. E ainda, as palavras de Mamoé foram registradas no Alcorão entre 570 e 632 d.C., mas sua biografia só foi escrita em 767, mais de um séc. depois de sua morte. Não é sem motivo que diante destas informações da Academia, o Dr. Edwin M. Yamauchi (um dos mais conceituados especialistas sobre história antiga da atualidade) declara: "O fato é que temos uma documentação histórica de melhor qualidade sobre Jesus do que sobre o fundador de qualquer outra religião." (4).
Há ainda aqueles que afirmam que os evangelistas fantasiaram os relatos sobre a vida de Jesus fazendo empréstimos de lendas. Por exemplo, acusam os evangelistas de basearem os milagres e ressurreição de Jesus na biografia do fabuloso Apolônio. Segundo esta biografia, Apolônio de Tiana, foi um homem que viveu no séc. I, que teria curado pessoas e exorcizado demônios, ressussitado uma jovem dentre os mortos, e ainda que teria aparecido a alguns de seus seguidores depois de ter morrido. Impressionante não a semelhança com Jesus não?
Filostrato redigiu a biografia de Apolônio a mais de um século e meio depois da sua morte, enquanto os Evangelhos foram escritos por pessoas contemporâneas de Jesus, e num intervalo de tempo pelo menos 3 vezes menor. Os relatos sobre os milagres de Jesus e sua ressureição são corroborados por diversas fontes como os escritos do Apóstolo Paulo (que datam entre 35 a 40 d.C, por tanto anteriores aos Evangelhos), Flávio Josefo (historiador Judeu do séc. I) , o Talmude (obra que compila toda a doutrina judaica, não nega os milagres de Jesus, no entanto atriubuia tais práticas à magia.) entre outros. No caso de Apolônio, nenhuma outra fonte corrobora seus relatos.
Filostrato foi incubido pela imperatriz XXX de escrever uma biografia para dedicar um templo a Apolônio. Ora, ela era seguidora de Apolônio, assim Filostrato teria um motivo financeiro para embelezar a história. O que não ocorre no caso dos Evangelhos. Os evangelistas não tinham nada a ganhar e sim muito a perder, por causa da perseguissão movida por judeus e Roma. Filostrato escreveu a biografia de Apolônio no início do séc. III, na Capadócia, onde o Cristianismo já estava bem estabelecido. Por tanto, se houve algum empréstimo, foi da parte de Filostrato e não dos evangelistas.
É com consenso entre os especialistas em histórias antigas que no mundo antigo as lendas não surgiam do dia para a noite, era preciso pelo menos um intervalo de 200 a 300 anos para que uma lenda se formasse e se estabelecesse. Isso isenta os Evangelhos de terem sido contaminados por lendas qualquer tipo de lenda.
Conclusão
Num tribunal o depoimento de uma testemunha é sempre colocado em prova, através da verificação de sua capacidade de ver o que acontecera, é questionada a sua precisão e relatar fatos, procuram achar inconsistências nos testemunhos e procuram levantar dúvidas sobre o caráter das testemunhas. A identificação de qualquer uma destas inconsistências leva qualquer depoimento ao descrédito. Os avanços nas descobertas arqueológicas confirmam a exatidão dos relatos evangélicos em relação a lugares e pessoas históricas (5). Interessante notar como as objeções levantadas principalmente por ateus - que se acham os homens da ciência - não sobrevivem por uma análise crítica da Academia.
(1) Armstrong, A history of God . p. 79
(2) Paul Barnett. Is the New Testament history? Ann Arbor, Vine, 1986. Craig Blomberg. The historical reliability of the gospels. Downers Grove, InterVarsity, 1987. F. F. Bruce. Merece confiança o Novo Testamento? 2. ed. Trad. Waldyr Carvalho Luz. São Paulo, Vida Nova, 1990.
(3) Lee Strobel, Em defesa de Cristo . pg 43. Editora Vida, 2001. Tradução de Antivan Guimarães Mendes.
(4) Lee Strobel, Em defesa de Cristo . pg 112. Editora Vida, 2001. Tradução de Antivan Guimarães Mendes.
(5) Jack Finegan. The Archaeology of the New Testament . Princeton, Princeton Univ. Press. 1992. John McRay. Archaeology and the New Testament . Grand Rapids, Baker, 1991. J. A Thompson. The Bible and Archaeology . Grand Rapids, Eerdmans, 1975. Edwin Yamauchi. The stones and the Scriptures . New York, J. B. Lippencott, 1972.
Autor: Prof. Alessandro Lima
Fonte: www.veritatis.com.br