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Aborto e liberdade

Feministas estão reivindicando o tema “liberdade” sobre o aborto utilizando dois argumentos: a liberdade de ser mulher, argumento geral, e liberdade sobre o corpo, argumento mais específico. Segundo a Wikipédia, liberdade em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente, a primeira perspectiva denota ausência de submissão, servidão, a independência do ser humano. No segundo aspecto liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional.

Quanto ao primeiro aspecto, liberdade consiste na ausência de submissão, as feministas acabam se julgando por causa de problemas pessoais como se tivessem submissas e assim achando que as outras estão na mesma situação. Coagindo as outras a entenderem que elas não têm liberdade.

No outro sentido de liberdade, refere-se a autonomia de um sujeito racional. Nós seres humanos por sermos racionais, usamos a razão para as nossas decisões, não argumentos criados por outros que não correspondem a verdade, como de que é melhor abortar porque acho que fulana irá sofrer.

Descartes diz que age com liberdade quem melhor compreende as alternativas que precedem a escolha. Ora se é dado a mulher ver com seus próprios olhos o bebê na ultra-sonografia, já da uma alternativa pelo menos, mas não suficiente. Dar a ela a esperança de ter o bebê, é dar uma alternativa para que ela possa julgar como ser racional do que pelo menos ela pode fazer. Dando a ela consciência do dom que tem, o bebê, e de que como pode exercê-lo com liberdade na nova fase da vida, é não abortar, não se está persuadindo a toa, mas informando.

Os pró-aborto vão querer argumentar que os pró-vida estão usando emoções e fotos para convencer as pessoas, mas fotos representam a realidade, básico para a racionalidade. Depoimentos de mães que resolveram ter o filho são evidencia de uma alternativa naturalmente verdadeira de que cada pessoa é única.

Muitas não querem virar mãe cedo pelo medo que colocam as pessoas, uma morte em nome do prazer e do medo, não do racional. Melhor estar com a verdade da fase de sua própria vida do que se deixar levar por ideologias pró aborto que não representam o individuo, e são respostas generalizadas inadequadas ao que o indivíduo realmente precisa.

Autor:

Data: 23/11/2013
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