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Testemunho de Santa Maria - Mí­stica cidade de Deus

Esse livro de leitura obrigatória para quem quer conhecer Maria e tomar seu exemplo o nome: Mística Cidade de Deus. Escrito por Irman Maria de Agreda das visões extraordinárias que teve sobre a vida de Maria. Livro tem Imprimatur e Nihil obstat, e é da Edições Louva a Deus

3 - A desobediência e castigo dos Anjos maus não desobrigou Deus de criar os homens. Porque o Verbo humano e aquela mulher que seria sua Mãe, já concebidos em sua mente divina, obrigaram-no infinitamente mais do que poderiam desobrigá-lo os anjos desobedientes. E mais: assegurou que se os homens pecas¬sem, a exemplo dos anjos maus, não seriam castigados sem re¬missão, como eles o foram, pois lhes daria salutar medicina e remédio por meio daquela imagem, isto e, daquela mulher, por¬quanto da natureza humana descenderia- aquela em cujas entra¬nhas seria concebido o seu Unigênito, destinado a restaurar a sua amizade, apaziguar a sua justiça, e abrir o caminho da felicidade que extinguiria a culpa.
E aquela mulher que, em visão, foi mostrada aos Anjos estava vestida de sol, como diz S. João no Apocalipse, tinha a seus pés a lua, e sua cabeça estava ornada com uma coroa de doze estrelas. E o Sol que a iluminava significava Deus, o Sol verdadeiro de justiça, com a sua vontade cumulá-las de graças, fazer-lhes sombra, e defendê-la com seu invencível braço e proteção. E a lua representava a noite da culpa, calcada pelos seus pés. Ao contrário, o Sol, que é o dia da graça, haveria de vesti-la toda e eternamente. E a coroa de doze estrelas eram todas as virtudes que haveriam de coroar a Rainha dos Céus e da terra. E doze, numa alusão às doze tribos de Israel, representando todos os eleitos e predestinados que haveriam de coroá-las.

(...)

Esse trecho é de uma pagina bem mais a frente, um dos trechos na visitação a Santa Isabel:
Em casa de Isabel, Maria santíssima passava muitos momentos abstraída, e elevada em contemplação, visões divinas. (...) exercitava Maria, ações de humildade, servindo não só à prima, como às criadas da casa. Quando havia oportunidade, varria a casa, e sempre o quarto onde dormia e estava, de ordinário. E com as criadas lavava os pratos, e executava outros misteres humildes. Quando Santa Isabel tomava conhecimento disso, sentia, e procurava impedir, e por isto, a divina Senhora ocultava-se quanto possível da prima. Exercitando estas pequenas ações humildes, Maria santíssima não só as engrandecia, para nosso ensinamento, como também, a vista delas, para que se desvanecesse a nossa soberba e se abatesse nossa vilania.

Autor:

Data: 22/09/2012
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