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Como combater crí­ticas contra a Igreja Católica.

Escrevo este artigo-crítica, para que você leitor católico fique atento na próxima vez que ler ou ouvir algo contra a Igreja, e detectar as armadilhas e pensamentos sem fundamento que lançam contra a Igreja.

Um psicanalista escreveu um artigo ( http://opovo.uol.com.br/opovo/espiritualidade/976507.html ), em um jornal defendendo a reencarnação e criticando a Igreja, veja os argumentos em aspas e o desarmamento deles.

 

“Reencarnação é um conhecimento, e não crença.”

Primeiro, começa a fazer afirmações sem fundamento, enfeitando com o rótulo de “conhecimento” como se tivesse chegado por meios científicos e racionais.

 

“é desnecessária e cruel a ênfase que se dá nas homilias para a questão do ``pecado`` que gera o malfadado sentimento de culpa.”

Só há arrependimento e conversão se alguém reconhece o pecado, e só há perdão e reconciliação com o próximo se alguém reconhece o seu pecado perante o próximo. Só há paz na família se alguém reconhece a vida desordenada que andou tendo e que passa pela denúncia das faltas.

Algumas pessoas que são pacíficas possuem excessos de culpa, no qual se deve trabalhar de forma diferente, por meio do tema tão presente no cristianismo que é a misericórdia, oração e etc. Como dizia alguns que tem intimidade com Maria, quem ama não tem medo.

 

“Os ``mistérios`` sobre o mundo espiritual foram criados pelo homem e assim como é aqui, também é lá.”

Afirma que a revelação que Deus deu a homem não foi dada por Deus, negando o caráter sobrenatural de qualquer religião. Ou mesmo selecionando a parte do sobrenatural que lhe mais convém.

 

“Ao publicar o Índice dos livros proibidos, a Igreja Católica o fez com o intuito de que a civilização não soubesse da verdade quanto ao pós-morte e se libertasse”

Outra afirmação sem fundamento, a verdade pós morte estaria apenas quando se vai contra os ensinamentos da Igreja. E o que significaria para ele se libertar? Teria realmente a psicanálise chegado a fórmula do que liberta a pessoa?

 

“se libertasse, pois se isso ocorresse, ninguém mais sofreria por medo do imaginário fogo do inferno, que causa o inútil sentimento de culpa e retira a esperança.”

Diz isso como se a Igreja segurasse os fiéis pelo medo de ir ao inferno. O autor não sabe que uma vez confessado o pecado a pessoa estará salva mesmo que tenha que pagar temporariamente pelo que fez, mas pagar temporariamente é óbvio. Então se fosse seguir o raciocínio do autor as pessoas iriam a Igreja apenas para confessar-se. Quando na verdade as pessoas vão por amor a Deus, gratidão a Deus, para sentir a paz, e viver um amor fraterno em Deus e por isso utilizamos missas, adorações Eucarísticas, orações, vida diária em Deus e não apenas a confissão, ou algum incômodo medo de pecar. Quem vai apenas com o medo de pecar vai deixar de ir a Igreja na época que tiver bem. Se alguém apresenta problemas devido ao sentimento de culpa, a teoria de Freud cai cada vez mais em desuso hoje para explicar isso.

 

Resumo das técnicas usadas para atacar a Igreja que foi citado neste artigo:

- Usam expressões sem fundamento ou fora de contexto (reencarnação é conhecimento) para dar aparente enfeite ou efeito ao texto.

- Ao criticarem partes que acham “negativas” da fé (pregar sobre o inferno), esquecem de ver os benefícios de dar ênfase nessas partes.

- Mostram superficial conhecimento da Fé católica.

 

Sinaisdostempos.org

Autor:

Data: 19/06/2010
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