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Bí­blia dos protstantes foi adulterada (alterada)

Ave, Cheia de graça ou Ave, abençoada ? (Lc 1,28)
Estevão também era cheio de graça ? (Atos 6,8)

Argumento Protestante:

As versões católicas da Bíblia traduzem a passagem de Lucas 1:28 assim: "Entrando, pois, o anjo onde esta estava, disse-lhe: Deus te salve, cheia de graça! O Senhor é contigo!" (Nácar-Colunga). Novamente temos aqui um erro de tradução, com o qual se quer justificar todas as chamadas "glórias de Maria". A frase "cheia de graça" não é exatamente o que diz o grego original do Novo Testamento, senão que se trata do particípio perfeito do verbo xaritoo, que significa "favorecida", "ser o objeto de um gracioso convite" (literalmente, agraciada). A Revisão de 1960 traduz corretamente: "E entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve agraciada; o Senhor é contigo." A mesma nota que aparece no rodapé da página em Nácar-Colunga é uma cândida profissão do verdadeiro sentido da frase em grego, de modo que a tradução da dita frase no texto aludido resulta tendenciosa. "Cheia de graça" é a tradução que dão as antigas versões ao particípio "agraciada", "gratificada" em sumo grau. O anjo emprega este particípio à maneira de nome próprio, o que aumenta a força de seu significado. A piedade e a teologia cristãs afastaram daqui todas as exaltações de Maria. A análise lingüística superficial demonstra, por conseguinte, que não se trata da concessão de alguma virtude especial para não pecar, senão simplesmente de um favor, de uma graça imerecida, qual é a de ser a mãe do Salvador.

Resposta Católica:

No grego é usado um termo unicamente para Nossa Senhora: "kekarítomenê". A tradução correta não seria "cheia de graça", mas "sempre cheia de graça". Maria permaneceu pura antes, durante e depois do parto de Cristo! Original em grego: caire kecaritwmenh "caire" é alegra-te.

Em contrário, segundo o Monsenhor Pedro Arbex, no livro "Teologia Orante na Liturgia Oriental", "o particípio perfeito [do "Kekharitômene"] não significa que a ação foi feita a um tempo determinado do passado e continua a ser feita, nem que foi feita num tempo passado e deixou de ser feita, mas que essa qualidade, essa perfeição, esse estado atual resultam de uma ação passada, existe na pessoa, a quem é atribuída de modo permanente, independentemente do tempo e do lugar e de suas limitações. (...)

Se o evangelho quisesse dizer que a Virgem Maria se tornou santa quando o anjo a saudou, sem ter sido santa antes, teria usado "Karitúmene", que é o particípio presente. E se quisesse indicar que Maria foi santificada num dos dias passados da sua vida, sem se preocupar com seu estado atual, teria usado o particípio aoristo passivo "Kharitothéissa"."

Monsenhor Arbex, que faltou falar que foi o fundador da igreja melquita de Juiz de Fora, no mesmo livro destaca o seguinte trecho desse ofício litúrgico oriental dedicado à Maria:

"Gabriel, impressionado pelas belezas de vossa virgindade e pelo brilho resplandecente de vossa pureza, exclamou: "Ó Mãe de Deus, que elogio digno de vós vos oferecerei? Como vos chamarei? estou perplexo e fora de mim. Por isso, conforme a ordem que recebi, eu vos clamo: "Salve, cheia de graça!"

Já Estevão, segundo a tradução de um amigo meu do grego, "cheio de graça (eplésthe) e poder, fazia prodígios" (Atos 6,8). Ele abriga, portanto, a graça presentemente . Já que nas notas de rodapé da Bíblia de Jerusalém encontramos:

*Em Lc, essa expressão não significa plenitude de graça santificante, mas dom de profecia que faz com que se fale de forma inspirada. Esse dom manifestar-se-á em João desde o seio materno, por meio de um estremecimento profético.

No site da Cacp, o protestante assume o porque eles modificam a bíblia ao gosto:

"A piedade e a teologia cristãs afastaram daqui todas as exaltações de Maria." Ou seja a tradição de Lutero e dos que modificaram os sentido original da Bíblia. Depois diz que são os católicos que inventam tradições ("piedade e teologia cristãs").

Fonte: Orkut e Cacp

Autor:

Data: 24/03/2011
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