Precisamos ter consciência de que ser homossexual e ser gay não são consequência e nem os termos são sinônimos, como os militantes gays gostam da afirmar. O homossexual é o individuo que sente atração física e emocional por indivíduos do mesmo sexo, desejada ou indesejada. Já o gay é o individuo que assume para si a vivência e mesmo a ideologia que defende a vivencia das atrações homossexuais como algo natural e salutar. Logo, todo gay é necessariamente homossexual, mas, pelo contrário, nem todo homossexual é gay. Por isso, é importante que tenhamos consciência dessa distinção para evitar preconceitos e atitudes reprováveis para com os irmãos e irmãs que sofrem tanto com essa atração indesejada em suas vidas.
Isso posto, devemos lembrar de que nem todos os homossexuais desejam vivenciar a vida gay, por outro lado, possuem a atração pelo mesmo sexo. A todos esses que possuem atração pelo mesmo sexo e que não se deixam levar por ela, lutam para viver uma vida na graça de Deus e em castidade, a Igreja acolhe com amor e zelo. Uma prova concreta disso é o Courage Apostolate(Apostolado Coragem), este nosso apostolado que nasceu no ano de 1980 em Nova Iorque, nos EUA e hoje se encontra difundido por mais de uma dezena de países no mundo.
Para você que enfrenta atração pelo mesmo sexo ou mesmo você que não a enfrenta, é bom lembrar que o fato do padre, do bispo, do seu coordenador de pastoral, grupo, movimento faltar com caridade e ofender ou maltratar uma pessoa que tem atração pelo mesmo sexo, não é sinônimo de que a Igreja toda aja da mesma forma. O pecado de um individuo é pecado dele apenas, não da Igreja que é a comunidade dos que foram salvos por Jesus Cristo e que vivem, viveram e viverão sob a obediência à Sé de Pedro.
Por fim, nunca é demais lembrar o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina sobre o assunto:
“A homossexualidade designa as relações entre homens e mulheres que sentem atração sexual, exclusiva ou predominante, por pessoas do mesmo sexo. A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. Sua gênese psíquica continua amplamente inexplicada. [...]Um número não negligenciável de homens e de mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.” (CIC, § 2357-2358, grifos nossos)